"A maioria de nós se sente confusa ante a pergunta: que é real? Mesmo quando sentimos que existe algo mais, tentamos nos fixar numa realidade baseada exclusivamente no feedback de nsosos sentidos físicos. Para reforçar essa "realidade", olhamos para o que a nossa cultura define como normal, sadio e, portanto, real.
Mas onde entra o Amor nesse esquema? Será que a vida não seria mais significativa se considerássemos como realidade o que não tem começo nem fim? Só o Amor se harmoniza com essa definição do eterno. Tudo o mais é transitório e, por isso mesmo, sem sentido.
O medo sempre distorce a percepção e nos confunde diante do que está acontecendo. Amor é a ausência total de medo. O Amor não faz perguntas. Seu estado natural é de extensão e expansão, não de comparação e medida. Portanto, o Amor é realmente tudo o que tem valor, e o medo só pode nos oferecer o nada porque é nada.
Embora o Amor seja sem pre o que realmente queremos, em geral sentimos medo dele, sem saber disso conscientemente, e, assim, podemos nos fazer de surdos e mudos na presença Dele. no entanto, quando ajudamos a nós mesmos e uns aos outros a libertar-nos do medo, começamos a passar por uma transformação pessoal Começamos a ver além da nossa antiga realidade tal como definida pelos sentidos físicos e entramos num estado de clareza em que descobrimos que todas as mentes estão ligadas, que partilhamos um Eu comum e que a paz interior e o Amor são de fato tudo quanto é real.
Com o Amor como sua única realidade, a saúde e a totalidade podem ser vistas como paz interior, e a cura, como a libertação do medo.
Amar, portanto, é libertar-se do medo".
Gerald Jampolsk "Amar é libertar-se do medo'
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